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 Sangue Puro

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Natalina
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MensagemAssunto: Sangue Puro   Sangue Puro EmptyTer Abr 05, 2011 1:05 pm

Olá, sou a Natalina esta é a primeira fic que escrevo e espero que gostem. Aceito todo o tipo de criticas, construtivas ou não. Digam o que acharam sempre e se devo melhorar. Bjs.
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptyTer Abr 05, 2011 1:12 pm

Apresentação das personagens:

Elizabeth Wilson - é uma jovem de 17 anos que vê-se obrigada a mudar de vida, devido à morte dos seus pais. Elizabeth vai viver com o melhor amigo de seu pai Tom Burke. Elizabeth esconde um segredo obscuro, que ela própria desconhece, mas ao longo de sua vida vão aparecendo pessoas com a missão de a proteger fazendo com que esta se recorde do seu passado.

Liam Torres - é um vampiro que aparenta ter 17 anos, mas ninguém sabe isso. Vive com o seu “tio” Damon e com a sua “irmã” Camilla. A sua missão é proteger Elizabeth.

Camilla Torres - também é vampira e aparenta ter 17 anos, e não é irmã de Liam. Deixa os rapazes do secundário “loucos” por ela. É apaixonada por Liam desde que o viu pela primeira vez.

Damon Torres - é o tio adoptivo de Liam e Camilla, também é vampiro e torna-se seu dever proteger Elizabeth quando descobre a verdade sobre ela.

Julianna Burke - tem 17 anos e é a melhor amiga de Elizabeth. Tem um irmão gémeo chamado Anderson. No princípio apaixona-se por Liam mas quando se apercebe que a sua melhor amiga está apaixonada por ele, esquece-o.

Anderson Burke - tem 17 anos e é irmão gémeo(falso) de Julianna. Apaixona-se por Elizabeth, pois vivem na mesma casa e não aprova a sua aproximação com Liam.


Última edição por Natalina em Dom Abr 17, 2011 10:02 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptyTer Abr 05, 2011 1:14 pm

Prólogo:

Na sala principal do castelo…

Entro na sala e vejo a minha mãe deitada com a cabeça no colo do meu pai e digo:
Mãe, não consigo dormir, há muitas pessoas – disse sentando-me no sofá.
Que tipo de pessoas, querida? – O meu pai fitou-me.
Vampiros mãe…e são muitos.
***
Depois de a minha mãe arrumar as malas, é a vez de o meu pai falar:
Temos que sair daqui agora! – Exclamou o meu pai.
A minha mãe pôs-me no seu colo e começou a correr, rapidamente, e juntamente com o meu pai, que nem dava para apreciar a paisagem. Aquela era a primeira vez que saia do castelo, os meus pais eram muito protectores, mas eu não sabia porquê.
Ah! – Gritei.
O que foi filha? – Perguntaram os meus pais. Aterrorizada consegui murmurar – e…eles chegaram.
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptyQui Abr 07, 2011 2:02 pm

1º Capítulo

Em 1053…

Abri os olhos, depois de uma tentativa falhada para dormir. Sentei-me na minha cama, que era tão grande, e eu pequena e comecei a pensar em “como seria o mundo lá fora”. Era a única coisa que poderia fazer, já que não podia sair do castelo. A hora de dormir, era para mim a pior altura do dia, quando refilava a minha mãe dizia que era para repor as energias e que fazia bem, mas eu não me convencia tão facilmente e não sei como, acabava sempre por ir dormir. Voltei a pousar a cabeça na minha almofada, pouco depois comecei a apanhar sono… acordei novamente com o pesadelo que acabara de ter, comecei a correr até à sala principal onde se encontravam os meus pais.
Então, querida tens que ir dormir – disse a minha mãe.
Eu estava a dormi, mas tive um pesadelo – afirmei.
Que pesadelo? – Perguntou o meu pai, porque quando eu tinha pesadelos eles concretizavam-se, e os meus pais chegaram á conclusão de que eu conseguia prever o futuro.
Havia muitas pessoas – afirmei.
Que tipo de pessoas? – Perguntou a minha mãe abraçando-me, fazendo o meu pai fitar-me.
Vampiros mãe, e são muitos – disse.
A minha mãe deu-me um beijo e em seguida levantou-se, saiu da sala a correr. O meu pai começou a procurar uns papéis, mexendo nas gavetas, nos armários e em tudo que era sitio. A minha mãe voltou para a sala, olhei para ela e via com umas malas muito grandes. Percebendo que algo não estava bem, perguntei:
O que se passa?
Vamos mudar-nos, meu anjo – respondeu o meu pai e a minha mãe abraçou-me.
Porquê? – Voltei a perguntar.
É complicado! – Disse a minha mãe acariciando-me a cara.
Eu já sou crescida.
Mentalmente – disse o meu pai voltando a arrumar tudo no seu devido lugar.
Já está tudo? – Perguntou a minha mãe olhando para o meu pai com um ar de preocupação.
Porque estás preocupada, mãe? – Perguntei. Eu sou muito observadora pensei ao mesmo tempo.
Depois explicamos-te querida. Temos que sair daqui agora! – Exclamou o meu pai.
A minha mãe pôs-me no seu colo e começou a correr, rapidamente, e juntamente com o meu pai, que nem dava para apreciar a paisagem. Sendo a primeira vez que saia do castelo. Os meus pais eram muito protectores, mas eu não sabia porquê…
Ah! – Gritei, interrompendo os meus pensamentos.
O que foi filha? – Perguntaram os meus pais. Aterrorizada consegui murmurar – e…eles chegaram.

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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptySáb Abr 09, 2011 2:57 pm

Oláa (:
Desculpa não ter comentado mais cedo mas só vi agora.
Estou a gostar mto, adoro fics com vampiros e deixa que te diga que para primeira fic não está nada mal mesmo :p Escreves muito bem!
Agora fiquei curiosa para saber o que vai acontecer no próximo capítulo, posta o mais rápido que conseguires xD
beijinhos^^
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptyDom Abr 10, 2011 8:40 am

Desculpa nao o ter lido mais cedo.
Gostei muito e espero que postes mais capitulos depressa!
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptyQua Abr 13, 2011 2:38 am

Obrigado pelos comentários, aqui vai outro capitulo espero que gostem
talvez ainda poste mais hoje, bjs.


2º Capítulo

Em 2008…

Toca a acordar, levanta-te, despacha-te, vais chegar atrasada á escola. Toca a acordar, levanta-te…
-Que voz tão irritante – disse empurrando o despertador por acidente. Sentei-me na cama a pensar no sonho que acabara de ter. Aquela rapariga com a sua voz cintilante, lembrava-me eu quando era pequena. A mulher e o homem que mostravam um grande carinho, amor, ternura por mim, eles não me eram estranhos.
Truz Truz…
-Posso entrar?
-Sim mãe, entra.
-Oh meu deus, o que fizes-te ao despertador, podias ter me dito que não gostavas dele!
-Foi sem querer – disse sentindo-me culpada.
-Não precisas de ficar assim eu compro-te outro, se quiseres claro.
-Não tem nada a ver com isso…foi um sonho que tive e depois o despertador tocou.
-Queres contar-me? – Perguntou a minha mãe preocupada.
-Não, é melhor não. Senão começas a achar que sou uma doida.
-Mais doida que eu não és de certeza – soltei uma gargalhada – está-nos no sangue. Mas podes dizer-me do que se tratava?
-De vampiros – arrepiei-me. O sorriso da minha mãe deu lugar a uma expressão séria.
-Veste-te, tens de ir para a escola, não te escapas minha menina.
A minha mãe beijou-me e saiu. Tinha a sensação de que a minha mãe pensou que eu estava a ficar maluca, tal como previ. Levantei-me e fui tomar banho, não me cansei muito, visto que a casa de banho era mesmo no meu quarto, ao lado. Depois de tomar banho, vesti umas calças de ganga, uma t-shirt vermelha com desenhos e uns all stars pretos, pus o meu casaco de cabedal que também era preto e desci para tomar o pequeno-almoço.
Na sala…
-Ela já teve o sonho – disse a minha mãe.
-Com uns vampiros? – Como assim com os vampiros? – pensei.
-Sim, sabes o que isso significa, ela está a correr perigo, outra vez – Eu correr perigo? Não estou a perceber nada. O que eles me estariam a esconder?
-Não acredito que vamos ter que nos mudar outra vez, ela estava tão contente, pela primeira vez ela não teria aulas particulares, poderia fazer amigos, ela nunca nos vai perdoar – disse o meu pai com um tom triste – Eu não acredito, eles prometeram que íamos ficar em Washington – começaram a cair lágrimas pelo meu rosto.
-Prefiro que ela esteja connosco e chateada, do que não estar…Ela deve estar quase a descer, vamos – limpei as lágrimas e fui até á cozinha.
-Olá – saudei.
-Olá filha – o meu pai caminhou na minha direcção e beijou-me a face.
-Senta-te e come senão chegas atrasada – disse a minha mãe. Sentei-me.
-Estou tão feliz por não nos mudarmos, obrigada, são os melhores pais do mundo – disse tentando incentivá-los a contarem-me o que se passava, com um sorriso de orelha a orelha.
Acabei de comer e fomos para o carro.
Na estrada…
-Estou muito entusiasmada, afinal é o meu primeiro dia de escola.
-Sim querida – disse o meu pai.
-Não parecem muito felizes – provoquei.
-Claro que estamos.
-A sério, vala digam a verdade – disse elevando um pouco a voz.
-Qual verdade? – Perguntaram.
-Eu ouvi-vos a conversarem na sala.
-Isso é falta de educação.
-Não desvies a conversa, nós vamos mudar-nos?
-Sim – ecoaram os meus pais.
-Vocês são uns mentirosos, vocês prometeram. Como foram capazes, é sempre o vosso trabalho que está em primeiro lugar, estou farta. Pará o carro! – O meu pai parou e carreguei no botão para sair.
-Onde vais? – Perguntaram. Olhei para eles.
-Para bem longe de vocês! – Gritei e antes que pudesse sair o meu pai trancou as portas.
-Desculpa mas tem de ser, é para o teu bem.
-A sério têm a certeza, é que não parece – fitei-os.
-É verdade, tenta compreender.
-Compreender o quê? Que só pensam em vocês, isso eu já compreendo. Abre a parta eu quero sair, já – gritei.
-Antes de mais nada minha menina, tu não gritas connosco… - não prestei atenção ao que ele disse e virei a cara. Quando olhei para os meus pais, disse:
-Pai cuidado, olha para a fren…

Espero que tenham gostado, comentem Laughing
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptyQua Abr 13, 2011 8:38 am

Gostei muito Very Happy
Tu escreves mesmo bem :p
Quero o próximo capítulo ^^ sim?
Ahaha se eu fosse ela fazia o mesmo xD
beijinhos ^^
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptyDom Abr 17, 2011 8:11 am

Obrigada pelos comentários, só os vi hoje
Fico muito feliz por estarem a gostar
Aqui vai o próximo capitulo Wink


3º Capítulo

Estava completamente dorida, não sabia onde estava, mas sentia um grande vazio dentro de mim, o que se teria passado? A única coisa de que me lembrava era da discussão com os meus pais…devo estar a dormir, ou a ter um daqueles sonhos marados em que não sonhava com nada. Eu precisava de acordar mas não conseguia, estava tudo preto. Não me conseguia mexer, nada…nem a força de vontade me servia. Eu quero sair daqui! – Gritei. Quanto tempo teria estado ali? Porquê? Tantas perguntas e nenhuma resposta. De repente ouvi uma voz, era feminina, mas de quem seria? Senti as forças a voltarem para dentro de mim, comecei a correr. Tinha a sensação de estar a andar às voltas…finalmente, comecei a correr em direcção ao ponto branco que se ia espalhando rapidamente por todos os cantos da minha mente e…Abri os olhos, senti o sol a bater-me na cara, estava uma mulher ao meu lado, conseguia ver mas não ouvir, tentei ler os seus lábios mas não adiantou de nada.
-Bem-vinda de volta – disse a mulher -Sou a Dr. Cristina King, como se sente? - Do que estaria ela a falar?
-Onde estou? – Consegui murmurar.
-Está no hospital Seattle Grace, esteve em coma durante um mês – O quê? Porquê? - Teve um acidente de camião…e infelizmente foi a única sobrevivente – Senti o meu rosto a encher-se de lágrimas.
-Não! Não pode ser, os meus pais não – Disse chorando - Diga-me que é mentira – vi a sua expressão que me disse que não era mentira. E agora, O que vou fazer? Não tenho mais ninguém.
-Não se preocupe, não está sozinha. Veio cá um senhor, chama-se Jonh Burke, conhece-o? – Disse mostrando-me uma fotografia.
-Sim, conheço-o. É…era o melhor amigo do meu pai. – O choro intensificou-se.
-Ele ficou com a sua tutela – disse a médica e foi-se embora. Eu não o conhecia de lado nenhum, já o vi uma vez, foi a minha casa, o meu pai apresentou-nos mas não queria ficar com ele, queria os meus pais.

***

Uma semana depois…

-Já chegámos – disse Jonh – Bem-vinda à minha casa – não lhe respondi. Entrámos.
-Olá pai! – Disse uma rapariga beijando Jonh. Aparentava ter a mesma idade que eu, cabelos loiros, olhos verdes e da mesma altura que a minha.
-Olá querida. Esta é a nossa nova inclina, Elizabeth – Porquê? Têm outra? Ela olhou para mim toda sorridente.
-Olá Elizabeth, eu sou a Julianna.
-Onde é o meu quarto? – Perguntei ao Jonh.
-Lá em cima, na segunda porta à esquerda – Respondeu.
Subi as escadas a correr e fui contra um rapaz. Quando cheguei ao meu quarto fechei a porta e comecei a chorar – Porque é que isto me está a acontecer?!

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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptyDom Abr 17, 2011 10:50 am

Obrigada pelos comentários =)
Aqui vai outro.

4º Capítulo

Três dias depois…

Acordei com mais um pesadelo, sentei-me na cama e comecei a lembrar-me dos meus pais, de tudo o que passámos, de todas as viagens, de todas as brincadeiras, de todos os desportos que o meu pai organizava para compensar-me de andar de país em país, de continente em continente. Lembrei-me das discussões que tínhamos, principalmente da última (os meus olhos começaram a encher-se de lágrimas) …percebi que só damos valor às pessoas que nos amam e que nós amamos, quando as perdemos. Sentia-me tão só, tão vazia, sentia-me a morrer. Saí do meu quarto e fui para a cozinha buscar um copo com água, aquela era a primeira vez que saía do meu quarto desde que me tranquei nele, fiquei ali parada durante alguns minutos, até que comecei a sentir fome, já não comia há três dias mas resolvi esperar pela manhã, só faltavam duas horas. Ao sair da cozinha fui contra algo forte, só podia ser uma parede. Olhei para ver o que era e deparei-me com o rapaz do primeiro dia em que entrei nesta casa.
-Olá – disse ele com um sorriso. Não respondi. – Deves ser a Elizabeth, certo?
- Sim, porque perguntas?
-Não precisas de ser tão agressiva.
-Eu não sou agressiva, só estou a jogar na defensiva.
-Finalmente sais-te do quarto, estava ansioso por te conhecer e valeu a pena esperar.
-Eu não acho – ouvi um barulho e era o meu estômago a pedir comida.
-Deves estar com fome.
-É só impressão tua – saí da sua frente e estava pronta para subir as escadas quando…
-Espera, eu preparo-te alguma coisa.
-Não é preciso.
-Insisto – Cedi. Sentei-me numa das cadeiras que estava á volta da mesa – Queres ovos estrelados, com pão e sumo?
-Sim, pode ser - Pouco tempo depois o meu mini pequeno-almoço já estava pronto. Comecei a comer e ele sentou-se á minha frente - Já agora, como é que te chamas?
-Anderson, mas podes tratar-me por Anders – ficámos calados, ele devia estar á espera de uma resposta.
-Chamo-me Elizabeth, mas isso tu já sabes…Podes tratar-me Liza, Helly ou Beth.
-Ok, Helly.
-Não me chames isso, Andy.
-Eu paro se tu parares.
-Está bem Andy – comecei a rir, reparei que desde a morte dos meus pais, aquela era a primeira vez que ria – já parei.
-Estás cheia de fome.
-Não como há três dias!
***
Acabei de comer e agradeci ao Anders dando-lhe um beijo na face, em seguida subi para o meu quarto e voltei a dormir (só dormi 1h). Acordei às 7:50 da manhã, fui directamente à casa de banho e depois para o meu quarto vestir-me (espera aí, desde quando é que o trato por “meu” quarto?). Desci às oito e meia para tomar o pequeno-almoço, encontrando John, Julianna e Anders na cozinha. Julianna não me dirigiu nenhuma palavra, ao contrário de Jonh e Anders. Sentei-me no banco de trás com Anders (acreditam que ele é mais novo que Julianna por 5 minutos). Chegámos finalmente à escola, chamava-se Elite, até não era má. Jonh despediu-se de Anders e Julianna, por momentos senti-me excluída mas depois Jonh despediu-se de mim e foi-se embora. Quem estou a tentar enganar? Aquele era o meu primeiro dia de escola desde sempre, estava completamente a tremer.
-O que se passa? – Perguntou Anders.
-Nada - Quem estou a tentar enganar? Estou super nervosa.
-Não me convences…
-Deixa-a estar – disse Julianna quase aos gritos e interrompendo Anders.
-Ele só quer saber o que se passa comigo.
-Não te perguntei nada.
-Qual é o teu problema? O que é que eu te fiz?
-Calma meninas – disse Anders afastando-nos.
-És mal-educada, para mim, isso chega – disse Julianna indo embora. O que ela queria dizer com aquilo?
-Jully, espera! – disse Anders, indo atrás dela.
-Boa! Estou aqui sozinha, num sítio estranho, sem saber o que fazer – pensei começando a caminhar até á porta de entrada. Pouco tempo depois ouvi um toque, os corredores começaram a esvaziar-se, as pessoas começaram a desaparecer, o que se passa? Continuei a andar, não sabia qual era o meu destino, estava perdida. Quando me preparei para virar a esquina senti alguém a vir do outro lado, mas não consegui parar a tempo. A pessoa que se preparava para virar a esquina ao mesmo tempo que eu era um rapaz, alto, lindo, com um sorriso brilhante, simplesmente magnifico. Nunca tinha visto tanta perfeição numa só pessoa.
-Desculpa - disse ele.
-Eu é que devo pedir desculpa, sou uma desastrada.
-Perdida?
-Quem? Eu? – Disse completamente atrapalhada – Sim, estou perdida, já agora onde é que as pessoas foram?
-Para as aulas, como é costume. Deves ser nova.
-Sim sou, podes não acreditar mas nunca andei numa escola, por isso é que estou perdida.
-Qual é a tua turma?
-Turma? Ah pois, 12ºC.
-És da minha turma, eu levo-te – Segui-o até à sala de aula, já estava muito atrasada.


Última edição por Natalina em Sáb Abr 23, 2011 11:58 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptyTer Abr 19, 2011 5:15 am

Adorei!!
Tadinha da Elizabeth Sad perdeu logo os pais... que cena.
Odeio a Jully -.- idiota, se eu fosse a Elizabeth dava-lhe tanta porrada unf! xD
O Anders parece-me ser bom rapazinho ^^ e este último então... Cool Do melhor xDD
Quero mais +.+
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptySáb Abr 23, 2011 1:22 pm

5º Capítulo

Chegámos á sala e batemos á porta:
-Desculpe o atraso, professora – disse ele.
-Eu andava perdida e ele encontrou-me.
-Deve ser a nova aluna? – Reparei que a turma toda estava a olhar para nós.
-Sim, sou.
-Visto que é a primeira vez que chega atrasado Sr. Torres, pode entrar. E quanto a si menina Wilson…também pode entrar. Atenção meninos, esta é a vossa nova colega, a que não conheceram (tinha faltado ao primeiro mês de aulas) – Apresente-se menina.
-Chamo-me Elizabeth Wilson, tenho 17 anos e venho de Nova Iorque - todos começaram a rir, qual era a piada? Fiquei muitíssimo envergonhada.
-Sente-se ao lado do menino Torres – Porque é que ela nos trata por “meninos”? Já temos 17 anos.
A Prof. continuou a dar a aula, ele não parava de olhar para mim. Cada vez que eu olhava para ele via os seus olhos azuis a olharem para os meus. Já agora, como é que ele se chama? És mesmo burra Elizabeth, nem sabes o nome dele. Olhei para ele e…
-Como é que te chamas? – Perguntei em voz alta fazendo os meus colegas olharem para mim incluindo a Prof.
-Algum problema menina Wilson? – Perguntou a stora.
-Não, ela só me estava a perguntar o número da página – Porque é que mentiu? Eu não lhe estava a perguntar o número da página…mas devia ter perguntado.
-Agora que já sabe, vire-se para a frente menina – Odeio que me chamem “menina”, a Prof. voltou a olhar para mim – No fim da aula quero falar consigo.
-Porquê?
-Porque eu quero! – Aquela stora metia-me um medo e ao mesmo tempo raiva.
-Está bem – Respondi de imediato.

Pouco tempo depois…

Voltei a olhar para ele (rapidamente), não sei porquê mas não conseguia evitar. Quando virei-me para olhar outra vez para ele, vejo-o com a mão esticada na minha direcção e com um papel nos dedos. Agarrei no papel e abri:
“Sou o Liam, prazer”
Derreti completamente, ele era lindo, com uma cara linda e com um nome lindo. Olhei para ele e sorri, fazendo-o retribuir com um sorriso.
-Hey! Acorda – disse para mim mesma – Não comeces a delirar, ele deve pensar que és uma doida, afinal qual é a rapariga que nunca andou numa escola. Além de ser caloira os meus colegas acham-me uma idiota.

(Toque de saída)

Quando me preparava para sair a Prof. chama-me. Não tinha outra opção, a expressão dela “Porque eu quero!”, disse tudo. Fui ter com ela.
-Sim?
-A pergunta é “O que deseja Sra. Professora?”
-O que deseja Sra. Professora? – Repeti.
-Assim está melhor. Sente-se por favor – Agora é que decide ser boazinha! – Lamento muito pela morte dos seus p…
-Prefiro não falar sobre isso - interrompi-a.
-Como calculei. Nós temos uma psicóloga cá na escola, podia…
-Eu não sou maluca! Agradeço a sua ajuda apesar de não me ter ajudado – levantei-me.
-Espere! Eu compreendo-a, eu sei que é muito difícil perder os pais nessa idade, por isso temos psicólogos…
-Não compreende nada! Eu matei os meus pais, se eu não fosse estúpida, aquele acidente nunca tinha acontecido e eu não teria de viver com pessoas desconhecidas e vir para uma escola onde todos me acham uma idiota! – Peguei na minha mala e saí da sala a correr e a chorar.
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptySáb Abr 23, 2011 2:37 pm

6º Capítulo

Cheguei ao jardim da escola ainda com as lágrimas no rosto, sentei-me num dos bancos que estavam debaixo de uma das árvores. Lembrei-me das últimas palavras que prenunciei e caíram-me mais lágrimas pelo rosto.
-Elizabeth? Está tudo bem contigo? – Olhei para o lado e vi que era Liam – O que se passou lá dentro?
-Nada, só quero estar sozinha.
-Se não é nada, porque estás a chorar? – Sentou-se.
-Porque eu sou assim. Faço as coisas sem pensar e quando dou por mim, acordo num hospital.
-Podias explicar melhor?
-Esquece…
-Lamento muito pelos teus pais, deve ser por isso que estás a chorar.
-Quantas pessoas sabem sobre os meus pais?
-Não interessa, sei o que tu sentes.
-Ai sabes? Duvido muito.
-Os meus pais também morreram, agora estou a viver com o meu tio e com a minha irmã.
-Lamento…mas ao menos não matas-te os teus pais.
-O quê?
-Deixa estar – apercebi-me de que tinha parado de chorar e que já estava mais calma. Liam aproximou-se de mim. O que estaria ele a fazer? Será que quer beijar-me? Não pode ser, só o conheço pelo nome. Não sei quantos anos tem, de onde é, onde vive…Continuei a fazer-me muitas perguntas até que reparei que ele me estava a limpar as lágrimas.
-A tua mão está muito fria – Liam tirou a sua mão da minha face.
-Desculpa.
-Não precisas de pedir desculpa, eu tenho é que te agradecer. Sinto-me muito melhor. Obrigada.
-De nada. Quando precisares de desabafar, só precisas de vir ter comigo – dei uma pequena gargalhada.
Quando parei de rir vi-o a olhar para mim. Os seus olhos brilhavam ao mesmo tempo que olhavam para mim, o que seria aquilo? O ambiente era óptimo, ele era perfeito e eu…o defeito principal daquele momento maravilhoso. Sentia-me tão bem ali, com ele…
-Liza! – Olhei para a entrada e vi Anders a acenar-me, levantei-me e acenei. Liam levantou-se também, até que por fim Anders chegou ao pé de nós e abraçou-me.
-Estava tão preocupado, onde te metes-te?
-Vocês foram-se embora e decidi seguir-vos, mas depois as pessoas desapareceram e perdi-me até o Liam encontrar-me e…
-Somos da mesma turma – disse Liam.
-Vocês? A sério? Que reviravolta – disse.

(Toque de entrada)

-Já! Que seca – disse Anders – Ainda agora encontrei-te, princesa.
-Ainda bem, vamos?
-Sim princesa.
-Não me chames isso! – Disse dando um leve murro no braço de Anders – Até daqui a pouco Liam.
-Até daqui a pouco – ele sorriu e eu também. Caminhei até á entrada com Anders.

P.S: Comentem
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptySex maio 06, 2011 10:32 am

Olá a todos, sorry por não ter postado + capitulos
tive uns problemas com a net, mas já tou de volta lol! cheers
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptySex maio 06, 2011 10:36 am

7º Capítulo

-Então…- Disse Anders.
-Então o quê?
-Tu e o Liam…
-Achas! – Disse interrompendo-o – Ele deve ter namorada, giro como é.
-Gostas dele? – Fiquei admirada.
-Não tens nada a ver com isso.
-Não te iludas, ele é um mulherengo.
-Não parece nada.
-Mas é, não te aproximes dele, nem fales com ele!
-Tu não mandas em mim! – disse quase a gritar.
-É para o teu bem, ele não te merece.
-Pára de ser parvo.
-Acredita, ele é estranho.
-Pára com isso!...Sabes uma coisa, és um estúpido. Eu não estou para ouvir isto. Xau.
-Liza espera! – Comecei a correr. Ele é tão estúpido, claro que o Liam não era aquilo que ele dizia.
Cheguei à sala, sentei-me e ao meu lado estava a Julianna.
-Tu por aqui? – Perguntei estupefacta.
-Ya, somos da mesma turma – disse com um sorriso irónico – O meu irmão?
-Não sei e nem quero saber.
-Tens uma lata! Perdemos a primeira aula para ir à tua procura e agora voltas e dizes que não queres saber do meu irmão. É mesmo típico de miúdas mimadas.
-Cala-te, tu é que és mimada. Fazes uma birra do nada, só para o teu irmão ir atrás de ti – Virei-me para á frente e vi Liam a entrar, avistou-me e sorriu, fiz o mesmo. Quando me preparava para o saudar, a professora chega.
-Bom dia – disse a Prof.
-Bom dia – Ecoámos todos. Pouco tempo depois de começarmos a aula, alguém bate á porta.
-Entre – disse a stora. A porta abriu-se e era Anders.
-Desculpe o atraso stora.
-Sra. Professora.
-Desculpe o atraso Sra. Professora, posso entrar?
-Agora é que decidiu aparecer?
-Tive alguns problemas – encolhi-me.
-Entre, e espero que esta seja a primeira e última vez que tenha “alguns problemas” que interfiram com as aulas – Ela só precisava dizer”sim, entre”.
-Obrigado – Anders sentou-se ao lado de Julianna (sentamo-nos todos na última fila).
A aula continuou e não parei de olhar para Liam.

(Toque de saída)

-Finalmente, vamos almoçar – disse.
-Menina Wilson – chamou a Prof. quando me preparava para sair. “Mau! Isto está a tornar-se hábito” pensei dirigindo-me à sua secretária.
-Sim Sra. Professora?
-Quero pedir-lhe desculpa, pela nossa última conversa.
-Eu exaltei-me um bocado.
-Só quero que saiba que eu vou estar sempre aqui para o que precisar.
-Obrigada – dirigi-me até a porta e quando me preparava para sair, alguém agarra-me.
-Olá – disse Anders.
-Assustaste-me.
-Desculpa.
-Não faz mal, o que fazes aqui?
-Calculei que não saberias onde era o refeitório – “Bem pensado” pensei.
-Eu encontraria-o sozinha – disse com uma voz séria – Eu não preciso de ti.
-Desculpa pela aquela cena de há bocado. Fui um idiota.
-Só agora é que percebes-te isso?
-Fui um estúpido, um grosso, um nabo, um palerma…já posso parar?
-Não, continua, estás a ir bem – ri-me, fazendo-o rir.
-Perdoas-me?
-N…Sim – disse com um sorriso, Anders abraçou-me.
-Ainda bem, se não me perdoasses eu morreria.
-Credo! Não exageres e eu não conseguiria ficar muito tempo sem falar contigo, eu adoro-te. És o meu melhor amigo.



8º Capítulo

Chegámos ao refeitório, e dirigi-me para a fila que era muito grande.
-A última vez que vi tanta gente reunida foi na conferência do meu pai – disse.
-Se não tivéssemos chegado mais cedo, acredita que esta fila iria até à porta.
-Ok, a Julianna?
-Não sei.
-O que é que ela tem contra mim? Eu sinceramente não sei o que lhe fiz!
-Não ligues…Falasse no diabo e ele aparece – disse Anders apontando para Julianna, esta veio ter connosco.
-Não fales assim da tua irmã.
-Olá, Andy – disse Julianna, infiltrando-se na fila. Ri-me.
-Não me chames isso!
-Eu acho engraçado – disse dando uma gargalhada.
-Podes crer – disse Julianna – O que queria a Prof. de ti?
-Agora já queres saber de mim?
-Sim, mas é só agora.
-O que foi que eu te fiz?
-Eu sei que estás mal pelo que aconteceu aos teus pais, mas poderias ter sido mais simpática – Ao ouvir aquelas palavras, lembrei-me do primeiro dia em que estive na casa de Jonh e como reagi ao ver Julianna. Fui tão mal criada, mas não era razão para ela ficar amuada.
-AH pois!…desculpa pela cena do outro dia, eu não queria ir para a vossa casa, por isso reagi daquela maneira.
-Estás desculpada, eu é que dei demasiada importância. Amigas?
-Amigas – disse com um sorriso e abraçámo-nos.
-Ok, isto é estranho. Podem explicar-me o que se passa? – disse Anders.
-Coisas nossas – dissemos as duas ao mesmo tempo.
-Não te metas – disse Julianna ao ver que Anders ia abrir a boca.
Serviram-nos a comida e fomos sentar-nos na mesa ao lado da janela e começámos a comer.
-O refeitório está dividido em muitas partes sociais – disse.
-A mesa do meio é dos futebolistas – disse Anders – Eu sou da equipa mas prefiro sentar-me aqui com vocês.
-A sério? Que fixe.
-A mesa do lado direito é dos Cromos – disse Julianna – e a do lado esquerdo é do Clube de Xadrez.
-A de trás da mesa do meio é dos Emo’s – disse Anders – A da frente é das miúdas da claque, a Jennifer Clark é toda boa…
-E começou – interrompeu Julianna - E a que está ao nosso lado é dos Torres.
-A irmã dele também é .
-Eu prefiro o Liam – O quê? Eu não acredito, a Julia prefere o meu Liam? Ainda agora começámos a ser amigas.
-E as outras mesas? – perguntei.
-Os outros não são importantes, não aderiram a nenhum grupo – disse Julia.
-E tu?
-Eu sou da claque. Também poderias entrar.
-Eu? Nem pensar.
-Audições amanhã, se não apareceres…é melhor apareceres – Continuamos a comer e quando acabei levantei-me.
-Onde vais? – Perguntou Anders.
-Já acabei de comer, não tenho culpa que sejas um caracol. Até logo, vemo-nos na sala.
-Até logo, Liza – disse Julianna.
-Xau Andy, Julia.
Fui até ao jardim e sentei-me no banco em que, antes, estava a chorar. Comecei a olhar para todo o lado até que vi Liam a falar com a Jennifer, estavam os dois sorridentes. “Ele é um mulherengo” disse uma voz dentro de mim. Lembrei-me que tinha sido Anders a proferir aquelas palavras. Será? Não aguentei ver aquilo e saí de lá a correr, quando parei vi que estava no campo de futebol. Voltei-me para trás e levei com uma bola na cara. Era só o que me faltava!

P.S: COMENTEM
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptySáb maio 07, 2011 11:13 am

9º Capítulo

-Não sabem ver para onde chutam a bola?! – Gritei – Para a próxima levam com ela!
-Desculpa – disse um rapaz moreno – Não volta a acontecer.
-Espero bem que sim – Fui sentar-me na bancada. Eles começaram a jogar, até estava a gostar.

(Intervalo do jogo)

Fui ter com o rapaz que me tinha atirado a bola.
-Olá – disse.
-Olá.
-Gostei muito do jogo, jogaram muito bem.
-Obrigado, chamo-me Richard, mas podes tratar-me por Ricky, e tu?
-Elizabeth, mas chama-me Liza.
-O que te trás aqui?
-Estava só a passear.
-Gostas de futebol?
-Até gosto, mas não sei jogar.
-Podia ensinar-te se quiseres?
-Ok.
-Amanhã às 17 horas.
-Está bem encontramo-nos amanhã. Xau.
-Xau – disse Ricky. Saí do estádio e deparei-me com a Jennifer.
-Olá Elizabeth.
-Olá, como é que sabes o meu nome?
-A Julianna disse-me. Vais fazer as audições, amanhã?
-Amanhã? A que horas?
-Ás 17 horas. Porquê? Há algum problema?
-Há, não posso fazer as audições noutro dia?
-Não, seria injusto para as outras.
-Eu tenho que ir, senão a Julia…
-“Mata-te” – interrompeu-me Jennifer.
-Sim, como é que sabes?
-Já passei por isso, a Julia consegue ser muito ameaçadora quando quer.
-A quem o dizes - “Ela até é simpática” pensei – Desculpa mas não vou poder ir Jennifer.
-É uma pena. Chama-me Jen.
-Até manhã Jen.
-Xau – Viro-me para ir embora…
-Espera, dás-me o teu número, no caso de houver alguma mudança e tu possas fazer as audições noutro dia.
-Ok – Dei-lhe o meu número e cada uma foi para o seu lado.

***
Comecei a passear pela escola até que decidi ir à biblioteca. Era muito grande, tinha tantos livros…”claro que tem tantos livros, é uma biblioteca!” pensei. Sentei-me numa das mesas e comecei a pesquisar, demorei 5 minutos a pensar no que iria pesquisar. “Vampiros mãe, e são muitos” disse uma voz dentro de mim, lembrei-me do sonho que tive no dia em que os meus pais morreram e as lágrimas começaram a cair descontroladamente pela minha face…Senti alguém a abraçar-me e deixei-me levar sem saber quem era. A pele dele era fria o que me fez lembrar o Liam, afastei-me desse vulto e vi que era quem eu pensava. Liam limpou-me as lágrimas que voltavam a cair e de seguida perguntou-me o que se tinha passado.
-A culpa foi toda minha – disse sem parar de chorar.
-De certeza que a culpa não foi tua.
-Foi sim, eu matei os meus pais. Sou uma assassina!
-Queres dizer-me o que aconteceu?
-É melhor não.
-Assim não te posso ajudar.
-O acidente…Os meus pais morreram porque eu fiquei chateada com eles…Nós estávamos…na estrada e…e…depois eu pedi ao meu pai para parar o carro porque estava chateada e foi o que ele fez, nós íamos mudar-nos outra vez, eles tinham prometido que íamos parar de ser nómadas e que eu podia ir para uma escola, fazer amigos…- comecei a chorar ainda mais - Eu nunca pensei que aquilo ia acontecer, foi tudo tão rápido…Eu é que devia morrer! – Peguei na minha mala e saí dali a correr, eu só fugia! Fui até ao exterior e saí da escola.

Richard Hudson (Ricky): É o capitão da equipa de futebol, tem 17 anos e é muito popular entre as raparigas, é amigo de Elizabeth e esta depois descobre que ele é um lobisomem...

Jennifer Clark (Jen): É a líder da claque, tem 17 anos. Os seus pais são milionários e é muito popular. É amiga de Julianna e gosta de Ricky.
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptySáb maio 07, 2011 11:16 am

10º Capítulo

Andava pela rua completamente transtornada e a chorar pela morte dos meus pais. Cada vez que me lembrava deles, mais lágrimas caiam-me pelo rosto. Não reparei para onde ia, apetecia-me estar sozinha. Passado algum tempo (não sei quanto), parei de chorar. Encontrava-me num “mini-labirinto”, sentada num dos bancos e olhei para o relógio eram três e meia da tarde (15:30), já tinha passado tanto tempo e a aula já tinha começado por isso decidi ir para casa.

Em casa:

Fui para a sala e encontrei Jonh.
-Olá.
-Olá, não devias estar nas aulas?
-Sim, mas…
-Não faz mal, a tua professora ligou-me. Espero que esta seja a primeira e última vez, estamos entendidos?
-Sim – Sentei-me no mesmo sofá onde Jonh estava.
-Precisamos de falar – disse Jonh num tom e expressão séria.
-Não é o que estamos a fazer? – disse com um sorriso irónico.
-É sobre os teus pais.
-Eu vou para o meu quarto, tenho tpc's para fazer – levantei-me.
-Não podes evitá-los durante muito tempo.
-Eu sei – sentei-me – Não é fácil falar sobre eles.
-Eu percebo, mas temos que fazer o funeral, tens que os deixar partir.
-Pode tratar de tudo por mim? Eu não estou preparada.
-Claro.
-Obrigado Jonh – Despedi-me dele e fui para o meu quarto.
Quando cheguei ao meu quarto deitei-me na cama e adormeci. Mais tarde fui acordada por Anders e Julianna.
-Até que em fim, pensava que nunca mais paravas de ressonar – disse Julia.
-Eu não ressono.
-Ressonas sim – disse Anders – Ouvia-se da entrada.
Começaram a rir-se.
-Vá, anda comer – disseram.
-Não tenho fome, preferia ficar a dormir.
-É uma ordem! – disse Julia.
-Está bem! Está bem! Estou a ir – Levantei-me e fui para a cozinha. Acabámos de comer (eu não comi quase nada), vim para o meu quarto, enquanto que Jonh, Julia e Anders ficaram a ver TV. Cheguei ao meu quarto e atirei-me para a cama, comecei a apanhar sono e quando estava prestes a dormir…o meu telemóvel toca.

(Chamada ON)

-Estou? Quem fala?
-Olá Elizabeth, sou eu o Liam – “OMG!!!!!O Liam? A falar comigo? Ele tem o meu número!!!!!...Ele tem o meu número?!” pensei.
-Olá, tudo bem?
-Sim e contigo?
-Também, como é que tens o meu número?
-A Jen deu-mo – A Jen? Estranho…mas fez muito bem!
-Ok, querias falar comigo em especial?
-Não – Que decepção! – Estava preocupado contigo, saís-te a correr da escola…
-Desculpa, não te queria preocupar – Interrompi-o.
-Mas preocupas-te, devias ter mais cuidado, podias ter tido algum acidente ou algo parecido – Oh! Que querido, ele preocupa-se comigo.
-Obrigada – sorri.
-Liza! – Ouvi Julia chamar-me.
-Lamento muito Liam, mas agora não dá para falar, falamos amanhã na escola, Xau.-Está bem, até manhã.

(Chamada OFF)

-“Que raiva!!!! A Julia não me podia chamar noutra altura!” pensei, indo para o quarto dela.
-O que foi?
-Veste-te, vamos sair.
-What? Não combinámos nada!
-Combinámos sim.
-Quando?
-Agora! Despacha-te senão…
-Ok – Interrompi-a e fui para o meu quarto vestir-me. Pus umas calças pretas, uma t-shirt amarela clara, um casaco de ganga preto e uns all stars/botas (sou louca por all stars!). Desci as escadas e Julia já estava pronta, tinha um vestido branco, um casaco de cabedal preto e umas botas pretas.
-Uau! Estás linda.
-Obriga, tu tam…
-Mas devias ter posto um vestido, ficavas tão sexy – interrompeu-me.
-Onde é que vocês vão? – Perguntou Anders.
-Passear, porquê? – Respondeu Julia.
-Boa, vou com vocês.
-Nem pensar, é uma noite só de raparigas – retorquiu Julia – A não ser…que te tenhas VIRADO – Julia saiu de casa a correr e puxou-me consigo.
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptySáb maio 07, 2011 2:26 pm

11º Capítulo

Versão de Liam:

Há cinco minutos atrás…

-Obrigada – disse Elizabeth.
-Liza! – Chamou-a Julianna.
-Lamento muito Liam, mas agora não dá para falar, falamos amanhã na escola, Xau.
-Está bem, até manhã – Desliguei a chamada.
Eu sou tão estúpido, mesmo sendo vampiro! Mas eu tinha que saber como é que ela estava, vê-la chorar parte-me o coração, se ainda batesse. Não sei o que se passa comigo…Claro que sei! Mas isto não pode acontecer, é impossível! O meu dever é protegê-la de quem lhe quer mal…
-A pensar nela? – Disse Camilla.
-Não sabes bater á porta!
-Estava aberta. O que é que tu vês nela? É só uma humana, indefesa, mimada…
-Não fales assim dela! – Apertei o pescoço de Camilla no mesmo instante e elevei-a ao ar.
-Liam…Pára! …Não consigo respirar.
-Essa não cola, nós somos vampiros, não respiramos! – Coloquei-a no chão e tirei a minha mão do seu pescoço.
-Por isso mesmo, não te podes envolver com ela! Senão morres e ela…
-Eu sei – Camilla começou a massajar-me as costas.
-Eu podia fazer-te esquecê-la, podíamos divertir-nos como antes – Disse beijando-me o pescoço.
-Eu posso dar-te mais do que ela alguma vez te dará – Levantou-me a camisola.
Quase que cedi, mas nesse momento senti uma dor enorme no peito. Não pode ser! A minha princesa estava a correr perigo. Saí do quarto a correr, fui até à casa dela e segui o seu cheiro.

Versão de Elizabeth:

Estávamos a passear por uma rua que estava completamente deserta e já era de noite. Não gosto nada de andar na rua a estas horas e ainda por cima sem ninguém, se o Anders tivesse vindo connosco…
-Lisa, pára de tremer! – disse Julia – Não vai acontecer-nos nada, o carro está ao virar da esquina.
-Só podes estar a gozar, o carro está muito longe! – Disse quase a gritar – Para á próxima já não saiu mais contigo.
-Tinha a sensação de que nos iria acontecer alguma coisa – pensei. Virámos a esquina e estavam quatro homens no caminho, Não paravam de olhar para nós.
-Então bonecas, por aqui a estas horas? – Perguntou um homem com um piercing no lábio inferior esquerdo. Continuámos a andar até que um deles se pôs á nossa frente.
-O que querem? – Perguntou Julia. “É óbvio o que eles querem” pensei.
-Tantas coisas – disse o que estava a fumar – Mas vamos fazer só uma.
-Afastem-se! – Disse quando os vi a aproximarem-se e depois cercaram-nos.
-Socorro! – Gritámos em simultâneo.
Eles taparam-nos a boca e começaram a “passear” com as suas mãos no nosso corpo. “Que nojentos! Como é que eles nos podem estar a fazer isso!”. Quando um deles me levantou a t-shirt, mordi a mão do que me tapava a boca e dei uma cotovelada no que me estava a despir e a seguir empurrei-o contra o outro.”Ainda bem que tive aulas de karaté”. Comecei a dar pontapés nos que seguravam Julia e um veio atrás de mim. Tentava dar-lhe socos mas ele desviava-se, peguei num pão que ali se encontrava e acertei na cabeça dele fazendo-o desmaiar.
-Liza vai-te embora! Salva-te – gritou Julia.
-Nem pensar, eu não te vou abandonar.
-Vai pedir ajuda, depressa! – Quando me preparava para correr senti alguém a agarrar-me.
-Solta-me! – Um homem agarrava-me e o outro tapava-me a boca com o lenço e desmaiei.

Versão de Julianna:

“O que fui eu fazer, sou uma irresponsável” pensei. Eu tenho que ir ajudar a Liza, mas como? Vi-a dois daqueles homens a levarem-na para uma carrinha preta (incluindo os vidros). Um tapou-me os olhos com uma fita e o outro estava a prender-me as mãos com uma corda, senti-os a largarem-me e foram-se embora. Fiquei ali quieta, sem saber o que fazer. Se me mexesse poderia ser atropelada, mas na mesma comecei a andar. Ouvi o barulho de um carro que vinha na minha direcção, não sabia para que lado ir, por isso não continuei a andar. O carro parou e pouco tempo depois alguém tirou-me as cordas que me prendiam as mãos e a fita. Vi que era Liam e abracei-o.
-Estás bem? – Perguntou.
-Sim, agora que estás aqui comigo.
-A Liza?
-Aqueles…homens…levaram-na – Comecei a chorar.
-Para onde?
-Não sei, eles taparam-me os olhos. Tinham uma carrinha preta e os vidros também.
-O vosso carro?
-Está ali – disse apontando para ele.
-Vai á polícia. Desces a rampa, viras à direita e lá ao fundo tem um posto da GNR.
-E tu?
-Vou procurar a Liza – Fui até ao meu carro e fiz o Liam disse.


12º Capítulo

Versão de Liam:

Quando a Julianna caminhou até ao carro sai dali a correr, e fui atrás da carrinha onde estava Liza.

***

Encontrei a carrinha no meio da estrada, revistei-a e não estava lá ninguém. O cheiro da Liza ainda era forte, caminhei pela mata e avistei um barracão abandonado. Entrei e a Liza estava deitada numa cama, totalmente imóvel e um homem a despi-la. Entrei com uma raiva enorme, ele olhou para mim, levantando-se e no segundo seguinte já lhe agarrava o pescoço.
-O que és tu? – Perguntou.
-O teu pior pesadelo.
-Solta-me! Foi o meu chefe que me mandou fazer isto, eu não queria.
-Eu sei que foi o teu chefe, MAS NUNCA MAIS LHE TOCAS! – Ouvi gatilhos a serem carregados. Viro-me para trás e vejo três homens.
-Larga-o senão morres! – Atirei o homem que segurava contra os outros três. Um conseguiu desviar-se, fui atrás dele e cravei os meus dentes no seu pescoço, bebendo todo o seu sangue. Era humano, mas normalmente eles costumam enviar vampiros. Enterrei-o e fui para o barracão.

Versão de Elizabeth:

Acordei e senti uma corrente de ar, olhei para mim e vi que estava sem o casaco e com a camisola para cima. Não pode ser! Comecei a chorar. Ouvi uns passos e baixei a camisola, era Liam.
-Liam? – Abracei-o intensamente.
-Eu estou aqui.
-Eu…eu…
-Calma, eles não te fizeram nada. Eu cheguei a tempo – Chorei ainda mais. Não podia acreditar naquilo! Nunca pensei que isto me acontecesse.
-A Julia? O que foi que lhe fizeram?
-A Julia está bem. Espera um bocado – Liam pegou numa corda e amarrou os três homens e a seguir chamou a polícia. Quando avistámos a polícia, fomos embora.
– Anda.
Levantei-me, peguei no meu casaco e fomos ter com Julia no carro de Liam. Chegámos ao local onde tudo começou e encontrámos Julia, saí do carro a correr e fui abraçar Julia.
-Fizeram-te alguma coisa? – Perguntou Julia.
-Não, o Liam encontrou-me.
-Depois disto, nunca mais saiu de casa.
-E a escola?
-Casa escola, escola casa – Ri-me. Como é que ainda conseguia rir depois de tudo o que aconteceu.
-É melhor irem para casa, devem estar preocupados com vocês – disse Liam.
-É verdade, estou cheia de sono – disse Julia.
-Eu levo-vos.
-Não é preciso, a Julia trouxe o carro dela.
-Está sem gasolina, é melhor irmos com o Liam, amanhã voltamos para vir buscá-lo…de manhã.
-Ok – disse.
-Liam – disse Julia.
-Sim?
-Não havia nenhum posto da GNR.
-Devo ter me enganado, vamos?
-Sim – Responde-mos.
Liam levou-nos para casa, e no caminho Julia não parava de falar com ele, perguntava-lhe tudo e mais alguma coisa. Agora já sabia mais coisas sobre ele. Despedimo-nos de Liam e quando chegamos a casa fizeram-nos muitas perguntas, dissemos que tínhamos sido raptadas e que depois a polícia prende-os. Dizer o que realmente aconteceu é muito embaraçoso. Fomos para o nosso quarto, não consegui dormir, porque não parava de pensar no Liam. Só adormeci á 1h da manhã.

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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptyDom maio 08, 2011 2:07 pm

Woow já vai no capítulo 11
+.+ estou a adorar sabes? xD
Adoro ler esta fic, tu escreves mesmo bem!
Quero mais *-*
beijinhos^^
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptySeg maio 09, 2011 10:15 am

Obrigada Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptySex maio 13, 2011 4:55 pm

13º Capítulo

Acordei às 7:50 da manhã, levantei-me e fui tomar banho. Quando acabei de vestir-me, desci para tomar o pequeno-almoço, encontrei Julia e Anders na cozinha. Tomámos o pequeno-almoço e depois fomos para a sala ver TV, às 8:30 saímos de casa e chegámos á escola às 8:45. Fomos para a sala quando tocou e Liam não apareceu a manhã toda. Tocou para irmos almoçar e fomos para um bar perto da escola, onde todos iam. Chamava-se Dawn’s Bar, Julia e Anders pediram um bittok e eu pedi uma salada com ovo cozido, atum, tomate, cebola, cenoura, feijão e milho.
-Vais comer uma salada? – Perguntou Julia de boca aberta.
-Eu não como carne.
-És vegetariana? – Perguntou Anders.
-Não. Eu como carne mas não muito, talvez não goste.
-Quem é que não gosta de carne?! É a melhor comida de sempre – disse Julia.
-Olá pessoal! – Disse Jen.
-Olá - Dissemos.
-Posso almoçar com vocês?
-Claro! – Disse Anders.
-Acreditas que a Liza não gosta de carne?
-Estranho. O que vais comer?
-Salada – Respondi.
-É uma salada muito esquisita – disse Julia.
Jen pediu um hambúrguer com batatas fritas e sumo. A empregada chegou e trouxe-nos o comer, ficámos á espera da Jen e a seguir começámos a comer. Quando acabámos de comer, ficámos a conversar e depois fomos embora.
-A vossa companhia é adorável mas tenho que ir para o treino – disse Anders.
-Ok, até logo – Dissemos.
-Podiam assistir ao treino.
-Nem pensar – disse Julia.
-Nós vamos às compras – disse Jen.
-Ok – Anders foi para o treino com o seu carro e nós fomos no carro da Jen.

***

-Hoje o Liam não apareceu – disse.
-nem a irmã dele – disse Jen.
-Ele tem uma irmã? – Perguntei. “Claro que sim, ele tinha-me dito” pensei.
-Sim. Chama-se Camilla, é muito social, gosto dela. Devia entrar para a claque, mas não quer.
-Ya – disse Julia.
-Eles não aparecem quando faz sol, é assim desde o ano passado, quando entraram na escola.
-Que pena – disse Julia – Gostaria de o ver bronzeado, deve ficar uma brasa.
-Concordo.
Chegámos ao shopping e fomos a várias lojas, comprámos muitos vestidos, calças, ténis e principalmente all stars. Quando olhámos para o relógio já eram 14:37 (entramos ás 15:10h e a escola era muito longe). Fomos para o carro, parámos em nossa casa para trocar os livros e para eu ir buscar o meu fato de treino e de seguida fomos para a escola.


14º Capítulo

A aula foi uma seca, parecia que nunca mais acabava. Tocou para sairmos e fui directamente ao campo de futebol, quando lá cheguei encontrei Ricky.
-Pensei que não ias aparecer – disse.
-Eu pensei o mesmo de ti, mas decidi arriscar. Vamos aquecer?
-Sim – demos três voltas ao campo, fizemos os alongamentos e depois treinámos remates á baliza (não acertei nenhum). Parámos para descansar, Ricky bebia água, enquanto eu ficava a olhar. Sou mesmo estúpida, porque não me lembrei de trazer água?!
-Queres? – Abanei a cabeça afirmativamente. Ricky passou-me a sua garrafa e quase que bebi a água toda. Ricky fez um gesto que era para eu lhe dar a garrafa e eu afastei-me.
-Vá lá – disse num tom de tristeza fingida.
-Se a queres, tens que vir buscá-la! – Comecei a correr e ele fez o mesmo. Agarrou-me pela cintura de modo a não poder mexer-me e tentou tirar-me a garrafa mas não conseguiu. Não me conseguia soltar dos seus braços, os meus esforços eram em vão, de repente comecei a ganhar força e amarrei-o pelo braço depois rodei-o e empurrei-o, fazendo-o cair ao chão.
-És tão fraco!
-Já vais ver – continuei a correr.
-A perder contra uma rapariga? Então?
Abri a garrafa e parei, Ricky caminhou na minha direcção e quando o senti perto de mim, virei-me e atirei-lhe com a água à cara.
-Agora estou mesmo furioso! – Voltei a correr mas não muito rápido. Parei assim que vi Liam no cimo da bancada, sorri. Estava tão feliz, o Liam estava ali! Senti alguém a aproximar-se, preparava-me para o atacar quando caí ao chão. Ricky foi o autor dessa queda, via-o a dar imensas gargalhadas.
-Saí de cima de mim!
-Nem pensar.
-Saí, senão…
-Senão o quê? – Reparei no movimento dos seus lábios, vi o seu olhar, senti-a a sua respiração, o seu corpo era quente, ao contrário do de Liam e Anders (ele abraça-me muitas vezes). Não me consegui controlar e beijei-o, os seus lábios eram quentes, suaves e tudo o que eu nunca poderia imaginar, pois aquele era o meu primeiro beijo. Nunca tive um namorado, não tinha tempo para isso, estava sempre a mudar-me. Ricky retribuiu o beijo, quando me lembrei que Liam estava a assistir a tudo, empurrei Ricky e este caiu ao meu lado. Olhei para o cimo das bancadas e não estava lá ninguém, levantei-me…
-Onde vais?
-Para bem longe de ti! – Comecei a correr, peguei nas minhas coisas e voltei a correr que nem uma doida. Na verdade eu queria encontrar o Liam, explicar-lhe porque razão quilo aconteceu, qual foi o motivo? Nem eu sabia, parei de correr e dirigi-me á entrada da escola, quando lá cheguei vi um carro a sair a toda a velocidade. Oiço o meu telemóvel a tocar e vi que era Julia.

(Chamada ON)

-Olá princess. Onde estás?
-Eu…estou…na… - comecei a chorar.
-O que se passa, querida? O que aconteceu?
-Nada…
-Onde estás? Eu vou buscar-te.
-Na escola.
-Não saias daí, chego dentro de cinco minutos.

(Chamada OFF)

Saí da escola, não aguentava estar ali depois do que aconteceu. Como é que eu fui capaz? De fazer aquilo ao Liam? Parece que o traí de alguma forma, mas nós não somos nada um ao outro! É esse o problema, ou não será?
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptySáb maio 14, 2011 4:07 pm

15º Capítulo

Cheguei a um campo, estava deserto. A única respiração que se ouvia era minha, o único coração a bater, também era o meu, e as únicas lágrimas a cair eram as minhas. Ainda me pergunto porque fiz aquilo, porque estou assim, não consigo raciocinar nada. Traí o Liam da pior maneira possível. Como foste capaz?! Eu não o traí, nós não temos nada. O que eu sinto pelo Liam…Eu não sei o que sinto por ele, a única coisa de que tenho consciência neste momento é que preciso de o ver, preciso de lhe explicar. Se ao menos a minha mãe estivesse aqui…Pois a minha mãe, eu matei-a. Eu só faço sofrer as pessoas que amo, às vezes penso: Qual será o meu papel neste mundo, neste triste e solitário mundo, ao qual não consigo pertencer. Senti a vibração do meu telemóvel, não liguei, sabia que era Julia, mas não queria falar com ninguém, queria estar sozinha…ou melhor com o Liam.
Ouvi um barulho por entre as árvores.
-Quem está aí? – Perguntei olhando para todos os lados.
Ninguém respondeu. Concentrei-me outra vez nos meus pensamentos até que senti a presença de alguém.
-Apareça! Eu sei que está aí. O que quer? – Levei com uma forte brisa, alguém estava a rondar-me. “Seriam os homens do outro dia? Ou seriam outros para se vingarem?” - pensei. Não fiquei ali durante muito tempo, limitei-me a correr, sem rumo.
As ruas continuavam desertas, eu tinha razão, alguém me seguia. Estava desesperada, desesperada para encontrar a estrada, pessoas, o Liam. Comecei a ouvir barulhos, barulhos de carros, significava que haviam pessoas, ali já estava segura, mas não o suficiente. Cada vez que olhava para trás não vi-a ninguém, e quando olhava para a frente alguém estava atrás de mim. Voltei-me uma última vez para trás e nada, ninguém. Virei-me para a frente e deparei-me com Liam. Uma onda de felicidade invadiu-me e a dor, o arrependimento vieram a seguir.
-Olá – disse Liam com o seu sorriso que me derretia.
-O…lá…Olá – disse atrapalhada.
-O que fazias aqui sozinha?
-Eu? Ahmm…Não sei – Riu-se – Qual é a piada?
-És muito engraçada.
Ficámos em silêncio durante algum tempo.
-Eu…eu…sobre…aquilo…
-Aquilo o quê? – Perguntou.
-Nada…Estamos bem?
-Sim, porque perguntas? Sempre estivemos.
-Não é por nada, só que desapareces-te e…esquece. Vamos.
-Para onde é que queres ir?
-Para casa, devo explicações a alguém – Fomos para o seu carro. Já agora tenho que tirar a carta.

***

Cheguei a casa e Julia foi a primeira a vir ter comigo.
-Onde é que estavas, miúda? Porque é que não esperas-te por mim? O que te deu? Porque estavas a chorar? Fala comigo!
-Calma, uma pergunta de cada vez.
-Elizabeth! – Ouvi Jonh chamar por mim. Fui até á sala.
-Olá Jonh, o que se passa?
-Olá, filha podes deixar-nos a sós?
-Mas…Ok, depois vem ter comigo Liza.
-O que se passa? – Voltei a perguntar.
-É sobre os teus pais, sobre o funeral deles – engoli em seco as suas palavras.
-O funeral é no sábado – O que?! Daqui a dois dias?
-Eu não vou.
-São os teus pais.
-Eu não vou conseguir, não vou conseguir ver as pessoas a chorarem, vestidas de preto, a lamentarem o que aconteceu, sendo eu a culpada de tudo! – Corri para o meu quarto, tranquei a porta e deslizei sobre ela a chorar.


16º Capítulo

Acordei deitado no chão, doía-me tanto as costas. Levantei-me e deitei-me na cama a pensar na minha vida, em tudo o que aconteceu.
-Sou tão cobarde! – Disse para mim. E era verdade. Fechei os olhos e algo me veio á cabeça, algo que eu nunca me lembrara, o que seria aquilo. Avistei uma floresta, entrei e tudo tornou-se real.

Inicio do Flashback:

-Mãe! Mãe! Onde é que vamos? – Não me respondeu.
-O que se passa, pai? Quem são eles? O que querem de nós? – Continuei sem resposta, então parei e fizeram o mesmo a seguir.
-Filha não temos tempo, temos que ir – disse a minha mãe num tom de voz preocupado.
-Não! O que se passa? Porque estamos a fugir? Porque estás preocupada? – Abraçou-me e começou a chorar. Pela face corria-lhe sangue, o meu pai aproximou-se e abraçou-nos.
-Lamento – murmurou – Eu não queria que vocês passassem por isto.
A minha mãe beijou-lhe a face.
O meu pai levantou-se e arrancou uma erva que se encontrava ao pé de uma árvore, de seguida dirigiu-se a nós e passou-me a erva sobre o pescoço.
-Toma, querida.
-O que é?
-É verbena, uma erva muito especial, muito rara. Guarda-a contigo para sempre.
-Está bem – sorri.

Segundos depois:

-Tenho fome – disse.
-O que queres comer? – Perguntaram-me. E antes que pudesse responder…
-Eles estão ali! – Disse um homem. A minha mãe agarrou-me e retomámos a nossa corrida. Conseguimos despistá-lo, escondendo-nos numa gruta que estava tapada pelos arbustos.
-Eles vão encontrar-nos daqui a pouco. Não podemos continuar aqui. Vamos ter que separar-nos – Disse o meu pai.
-O quê? – Perguntei.
-É a única maneira.
-Não podes, temos de ficar todos juntos, eu não te posso perder, nós não te podemos perder! – Disse a minha mãe.
-Eu vou voltar, encontramo-nos no local marcado.
-Eu não quero! Pai, não vás embora.
-Só vou buscar comida para nós. Está bem?
-Está bem – levantou-se. Dirigiu-se á minha mãe e trocaram um beijo apaixonado, demorado e intenso. Depois disso o meu pai desapareceu.
-Vamos querida temos de ir – disse a minha mãe por entre lágrimas.
Corremos até ao fim da gruta e quando avistámos uma luz branca sabíamos que era o fim. A minha mãe parou e eu também.
-Querida, agora tens que ir sozinha.
-Eu não quero, tenho medo.
-Não tenhas, do outro lado há um paraíso, onde podes brincar, fazer muitos amigos e seres tu própria.
-Mas eu não quero.
-Tens que ser forte, a mãe depois vai buscar-te. Prometo.
-Não!
-Vais ficar com um amigo nosso que tem dois filhos, a Anna e o Daniel, vais adorá-los. Faz isso por mim, por favor.
-Estás a mentir, vais desaparecer, como o pai. Vais deixar-me sozinha.
-Claro que não, eu vou estar sempre contigo – beijou-me a face.
-Ali! – Ouvi alguém gritar.
-Foge filha, foge!
-Não.
-Corre e não olhes para trás! – Comecei a correr e ouvi um grito da minha mãe, era um grito de dor. Olhei para trás e vi-a a sangrar, as lágrimas invadiam-me o rosto e gritei.
-Mãeee!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Fim do Flashback

Acordei, aquele sonho tinha sido tão real, tão vivido. Parecia que tinha mesmo acontecido, aquelas pessoas a quem eu chamava “pais” eram os mesmos do sonho com os vampiros, eles não me eram estranhos. Saí da cama para tomar banho, depois vesti-me e desci para o pequeno almoço. Saímos e fomos para a escola no carro de Anders.


Última edição por Natalina em Dom maio 15, 2011 7:32 am, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptyDom maio 15, 2011 6:29 am

Adoreeiii *-*
Coitada a Elizabeth xD Agora fiquei baralhada.. ou Ricky ou Liam? Acho que é mais a segunda opção, mas então pk o beijou? xD
Como já disse, escreves muito bem e estou a adorar ler a tua fic.
Continua Wink
beijinhos ^^
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptyDom maio 22, 2011 2:07 pm

Voltei!


17º Capítulo

Chegámos á escola. Saí do carro de Anders a correr, sem lhes dar alguma explicação. Fui ao campo de futebol para ver se encontrava o Ricky, mas nada. Em seguida procurei-o no bar e estava deserto. Não sabia onde o procurar, por isso parei. Deu o toque de entrada e fui para a sala, ia ter Biologia. Cheguei á sala e encontrei o Liam e o Ricky. “Que constrangedor” pensei. Estar ali com o rapaz de quem gosto e com o que beijei, não é fácil. Sentei-me no meu lugar á espera que a Prof. chegasse.
-Oi Liza – disse Ricky virando-se para mim. Ele sentava-se á frente Liam.
-Oi.
-Tudo bem?
-Sim e contigo?
-Óptimo.
-Ainda bem – Alguns dos meus colegas começaram a aparecer, entre eles vieram Julia, Anders e Jen.
-Então, o que se passou? – Perguntaram-me Julia e Anders.
-Humm…
-Sentem-se meninos – “Uffa!” disse para mim ao ver a Prof. a entrar.
Escrevemos a lição e a stora começou a dar matéria.
-Psst, Liza – virei-me para Julia e ela esticava a mão na minha direcção – Agarra o papel – agarrei-o e abri:

“ O que se passa? Porque é que saís-te do carro a correr? O que aconteceu ontem?”

Peguei na caneta e escrevi:

“Agora não dá para explicar, falamos lá fora”

Entreguei-lhe e depois de ler, Julia acenou-me com a cabeça em forma de “sim”.

(Toque de saída)

Julia agarrou-me pelo pulso e puxou-me até ao pátio.
-Agora já podes contar-me.
-Eu…
-Fala, rapariga! – Interrompeu-me Julia.
-Não me deixas falar.
-Ok.
-Eu…eu…eu…
-Pára de ga…ga …guejar!
-Eu beijei o Ricky.
-Tu o quê?! – Voltei-me para trás e vi a Jen.
-O Ricky da nossa turma? – Perguntou Julia.
-Sim.
-Como é que foste capaz!
-Hã?
-Não te faças de sonsa, tu sabias perfeitamente que eu gosto do Ricky e beijaste-o – petrifiquei.
-Ai gostas?
-Eu pensei que éramos amigas, MAS ENGANEI-ME.
-Jen desculpa-me, eu não fazia a mínima ideia.
-És tão cínica, finges-te de boazinha, queridinha, mas afinal és uma cobra!
-Hey! Calma aí – defendeu-me Julia.
-Calma aí nada! Não a defendas, se não tens cuidado ela faz-te o mesmo.
-Desculpa?
-Sim Julianna, ainda não reparas-te que ela anda atrás do Liam?!
-O quê? Ela sabe perfeitamente que eu gosto dele – “ Eu não acredito, onde é que me fui meter?” perguntei-me.
-Tu é que sabes. Mas aviso-te de uma coisa. SÓ NÃO VÊ, QUEM NÃO QUER! – Foi-se embora.
-Ela passou-se, de onde é que ela tirou que tu gostas do Liam – revirei os olhos e Julia fitou-me – Não gostas, pois não?
-Julia…
-Não digas mais nada! Aliás, não fales mais comigo! – Virou-me as costas.
-Julia…
-Não me chames isso! – Interrompeu-me – Só os meus amigos me tratam por Julia E TU, NÃO ÉS UM DELES – Foi-se embora, sentei-me nos bancos.

----------------------------/----------------------------------/-------------------------------


*Estão com muita sorte porque vão receber um brinde*


18º Capítulo

Elevei as mãos á cara e comecei a chorar. “Sou tão má pessoa, como é que eu fui capaz?”
-Liza! – Ouvi alguém chamar. Limpei a cara e ergui a cabeça. Era Ricky.
-Estavas a chorar? – Perguntou.
-Não.
-Estavas sim.
-Não, não estava!
-Calma.
-Desculpa. O que queres?
-Precisamos de falar.
-Sobre?
-O beijo.
Ficámos calados por uns momentos.
-Olha, eu quando me ofereci para te ensinar a jogar futebol – começou – eu nunca pensei que te apaixonasse por mim.
-Desculpa?! Só podes estar a gozar comigo?
-Estou a falar muito a sério.
-Quem te disse que eu me apaixonei por ti?
-Digo eu. Senão porque me beijarias?
-Não sei…
-Só quero que saibas que eu não gosto de ti – Aquelas palavras fizeram sentir-me rejeitada - Eu gosto da Jen! – Disse com convicção.
-E ela de ti.
-A sério?
-Sim, por favor vai falar com ela.
-Ela não quer falar comigo.
-Como é que sabes?
-Assim que me viu deu-me um estalo.
-Auch! Deve ter doido.
Fez-se silêncio.
-Amigos? – Perguntou.
-Sim, amigos – Selámos o nosso compromisso com um abraço.

O que acharam?
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro EmptySex maio 27, 2011 3:41 pm

OMG...que cena.
A Liza está feita xD
LOL a parte da discussão das meninas está muito bem feita, é mesmo assim que acontece xD
Agora só faltava o Liam dizer que não gostava dela -.- (azar a mais xD) Mas... também... a Julia gosta dele.... :s Vamos ver no que isto vai dar.
Continua!
Beijinhos.
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MensagemAssunto: Re: Sangue Puro   Sangue Puro Empty

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